terça-feira, 15 de junho de 2010

Nike Escreve o Futuro - Versão Completa

GEOGRAFIA DA COPA OBSERVE ESTES VIDEOS PARA ENTENDIMENTO DO TEMA

geografia da copa

SEMANA DE 14 DE JUNHO A 18 DE JUNHO DE 2010 TANTO PARA SEGUNDOS E PRIMEIROS ANOS DO ENSINO MÉDIO


 ESTE VIDEO SERÁ UTILIZADO EM AULA OBSERVE A GLOBALIZAÇÃO DO FUTEBOL

Depois de uma Vitoria , mas é uma vitória podemos estudar sobre a geografia  da copa veja o vídeo abaixo e leia sobre como a FIFA poderá determinar o número de participantes que sejam do países preservando os participante do próprio pais.

TEXTO UTILIZADO EM AULA SOBRE A GLOBALIZAÇÃO DO FUTEBOL

Prof.ª MÔNICA


GEO JUNHO DE 2010

Futebol & Negócio



http://futebolnegocio.wordpress.com/2008/06/03/a-regra-dos-65/



A regra dos 6+5

A medida vinha sendo objeto de especulações há algum tempo. Na semana passada, durante o 58º Congresso da Fifa, realizado em Sidney, a entidade confirmou o que se esperava: seus dirigentes aprovaram com 155 votos a favor e apenas 5 contrários a regra do 6+5, segundo a qual todos os clubes deverão atuar com ao menos seis atletas nascidos em seu país, e portanto só poderão contar com cinco estrangeiros em campo. Cabe lembrar que hoje em dia os jogadores com passaportes de países que participam da União Européia não são considerados, para efeitos legais, estrangeiros.



A União Européia, no entanto, já se posicionou de maneira contrária a essa medida e seus deputados decidiram recentemente vetar a nova regra da Fifa, sob o argumento de que não sejam introduzidas entre os países do bloco europeu discriminações baseadas em nacionalidade.



Os clubes europeus, em especial os grandes e ricos clubes, também são opositores ferozes do 6+5. Afinal, especialmente os clubes de maior capacidade financeira montaram, nos últimos anos, verdadeiras legiões estrangeiras. Todos nos acostumamos a ver, por exemplo, o Arsenal atuar sem ao menos um jogador nascido na Inglaterra; com a nova regra o clube londrino teria que obrigatoramente contar sempre com pelo menos seis atletas ingleses em campo, sendo os comunitários contabilizados como estrangeiros.



A Fifa enxerga nessa situação uma forte ameaça à competitividade nas disputas interclubes e conta com o apoio de Michel Platini, presidente da UEFA. Há também uma preocupação com o enfraquecimento das seleções nacionais, conforme expressou nesse congresso Franz Beckenbauer, ao lamentar a ausência da Seleção Inglesa na Euro 2008, quando exatamente na Inglaterra se pode observar com maior clareza o predomínio de atletas nascidos em outros países.



A título de argumentação para defender a legalidade da medida a Fifa evoca o Tratado de Lisboa, que reconhece as especificidades do esporte, de suas estruturas e organizações, e que entra em vigor em 1º de janeiro de 2009, segundo as palavras de Joseph Blatter. A adoção do 6+5, no entanto será feita de forma gradual, para permitir a adaptação dos clubes:



a) 4 (atletas nacionais) + 7 (estrangeiros) na temporada 2010-2011;

b) 5 + 6 na temporada 2011-2012;

c) Finalmente, 6 + 5 a partir da temporada 2012-2013.



Outra medida importante aprovada nesse evento foi a determinação de que um atleta somente poderá adotar uma nova nacionalidade, ficando apto para defender a seleção de seu novo país, quando completar cinco anos de residência nesse país, tendo início a contagem desse tempo somente quando o jogador completar 18 anos de idade. Assim, atletas naturalizados somente poderão atuar por suas novas seleções a partir dos 23 anos.



Essa medida tenta combater mecanismos hoje utilizados pelos clubes que importam jovens atletas menores de idade e dão aos pais desses atletas qualquer tipo de vínculo empregatício, para que logo se possam comprovar os dois anos de residência da família no país, requisito legal hoje exigido para a adoção da nova nacionalidade.



Os países exportadores de jogadores, em especial os filiados à Conmebol, apóiam integralmente a regra dos 6+5, enxergando uma oportunidade de minimizar a sangria de jogadores para o exterior. Sindicatos de atletas na Espanha e na França também vêem com bons olhos a medida, já que percebem cada vez menos oportunidades para a atuação de jogadores nascidos em seus países.



A Fifa comprou uma briga bastante difícil de ser vencida. Veremos muito em breve os próximos capítulos dessa novela

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